segunda-feira, 17 de maio de 2010

O meio-irmão mais velho dos dinossauros


Foi descoberto na Tanzânia e tem mais dez milhões de anos do que qualquer dinossauro até hoje encontrado.

Parece-se com um dinossauro, mas tem mais dez milhões de anos do que qualquer dinossauro até agora encontrado. Por isso, os paleontólogos que descobriram os fósseis da nova espécie de réptil, numa região do Sul da Tanzânia, chamaram-lhe 'Asilisaurus kong'. Pertenceu a um grupo de irmãos dos dinossauros, o silesaurus. A partir desta descoberta, que é divulgada hoje na revista Nature, os paleontólogos concluem que os dinossauros e os seus parentes próximos, como os pterossauros (répteis gigantes voadores) poderão ter surgido na Terra bastante mais cedo do que até agora se supunha.

Os investigadores, coordenados por Sterling Nesbitt, da Universidade do Texas, encontraram e estudaram fósseis de pelo menos 14 indivíduos diferentes da nova espécie, de tal forma que conseguiram reconstituir um esqueleto quase completo do Asilisaurus, à excepção de algumas partes do crânio e das patas.

Este "meio-irmão" dos dinossauros tinha muitas semelhanças com eles, mas faltavam-lhe algumas características-chave para ser um verdadeiro dinossauro. Os seus dentes eram triangulares e a queixada inferior tinha a forma de bico. Não tinha mais de um metro de altura e, de comprimento, poderia ter de um a três metros. Também não era um peso-pesado: entre dez e trinta quilos, era a sua média. Caminhava sobre as quatro patas e comia uma variedade de plantas e de carne. Era, portanto, omnívoro.

Os espécimenes encontrados pelos paleontólogos no Sul da Tanzânia têm 240 milhões de anos, o que faz deles 10 milhões de anos mais velhos do que qualquer dinossauro conhecido. Os fósseis de dinossauro mais antigos até hoje descobertos têm 230 milhões de anos.

Isto permitiu aos investigadores concluir que as duas linhagens já tinham divergido há pelo menos 240 milhões de anos.

Por outro lado, dada a proximidade entre estas duas espécies, os paleontólogos concluem que os dinossauros terão surgido na Terra mais cedo do que até agora se pensava. "Toda a gente gosta de dinossauros, mas esta descoberta mostra que eles eram só um dos muitos grupos de animais que explodiram na diversidade do Trássico", explicou Sterling Nesbitt.

NASA encontrou vida debaixo da Antárctida


Afinal, há outra espécie de vida debaixo da camada de gelo da Antárctida, a 200 metros de profundidade, para além dos micróbios. NASA encontrou um crustáceo semelhante ao camarão e um tentáculo que parece ser de uma água-viva.

De acordo com o comunicado da agência norte-americana , o crustáceo , denominado "Lyssianasid amphipoda", mede cerca de 8 centímetros, enquanto o tentáculo tem 30 centímetros, aproximadamente.

A NASA observa que tal descoberta poderá, também, incentivar novas missões espaciais a planetas e luas outrora eliminados das expedições porque se achava que neles era impossível existir qualquer espécie de vida.

Notícia do jornal: Expresso